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Crise Hídrica e a importância de diversificação da Matriz Energética

A Crise Hídrica no Brasil tem colocado em evidência a importância da Diversificação da Matriz Energética do país. A dependência da geração de energia hidrelétrica, aliada aos baixos níveis de chuva em diversas regiões, tem gerado preocupação em relação ao abastecimento de energia elétrica. Nesse contexto, a inclusão de novas fontes de energia da matriz energética brasileira torna-se fundamental para garantir a segurança energética do país e reduzir a dependência de fontes não-renováveis.

Fonte de energia renovável

Entenda a Crise Hídrica que ameaça o fornecimento de Energia no Brasil

A Crise Hídrica no Brasil é afeta milhares de pessoas em diversas regiões do país. Com a diminuição das chuvas e o aumento da demanda urbana somos levados à escassez e ao racionamento hídrico, acarretando a diminuição da produção de alimentos e prejuízo ao desenvolvimento econômico do país.

O alerta faz com que medidas sejam adotadas. Entre elas, a utilização de Usinas Termelétricas que funcionam através da combustão de gases e óleos (que causam impacto ao meio ambiente) e a diminuição da vazão dos Reservatórios das Hidrelétricas. Essas ações são prejudiciais à população, que acarretam custos mais elevados para suprir a demanda energética, além de consequências negativas no transporte fluvial e na pesca. Serão estes os únicos caminhos?

As Hidrelétricas – principais fontes de energia do Brasil – são responsáveis por mais de 60% da produção energética do país, com consequências diretas ao Setor Industrial e ao Agronegócio. Daí a necessidade de abertura de Termoelétricas.

ANEEL

Causas da Crise Hídrica

As Mudanças Climáticas são relevantes à crise hídrica no Brasil, porque o aquecimento global (causado por queima de combustíveis fósseis) pode afetar a quantidade e distribuição das precipitações, além de aumentar a frequência e a intensidade de eventos extremos (secas e enchentes).

Aumento da demanda por água: o crescimento populacional e econômico do país gera maior necessidade de água para as atividades humanas. Ao lado do consumo doméstico, devemos considerar o desenvolvimento da agricultura, da indústria e do turismo;

Falta de investimentos em Infraestrutura Hídrica: muitas regiões brasileiras não contam com sistemas eficientes de captação, tratamento e distribuição de água. Nossa capacidade de armazenamento de água é limitada e muitas vezes insuficiente para atender a demanda crescente.

Desmatamento: as florestas têm papel fundamental no ciclo Hidrológico ou na manutenção dos rios e aquíferos. Quando as florestas são desmatadas, há redução na infiltração de água no solo e à transpiração das plantas, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água disponível.

O desmatamento da Amazônia é um dos fatores que explicam a falta de chuvas no Brasil

A Poluição é causa da crise hídrica, porque muitos rios e lagos estão contaminados pelos esgotos domésticos, resíduos industriais, agrotóxicos e outros poluentes que comprometem a qualidade da água disponível.

Medidas para enfrentar a Crise Hídrica

Medidas e implementação de políticas públicas visam garantir a segurança hídrica, a promoção do uso sustentável de recursos, minimizando os impactos da falta de água:

  • Reduzir o consumo de água por meio de campanhas educativas e programas de conscientização;
  • Investir em infraestrutura hídrica, como a construção de barragens, adutoras e estações de tratamento de água e esgoto;
  • Estimular o uso de fontes alternativas de água, como “a água de reuso e a água de chuva”;
  • Investimento em tecnologias mais eficientes, principalmente em processos produtivos;
  • Aperfeiçoamento da gestão dos recursos hídricos e adoção de planos de contingência.

Algumas destas ações já têm mostrado efeitos positivos, como o incentivo à geração de Energia Renovável para reduzir a dependência da Energia Hidrelétrica. É fundamental que o país invista em políticas e projetos de preservação ambiental, como o reflorestamento, proteção de nascentes e rios e, a conservação do solo, garantindo a disponibilidade regular da água.

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aponta que atualmente, 83,19% da matriz energética brasileira é renovável. Destas fontes estas, as Hidrelétricas, Eólicas, Fotovoltaicas e Biomassa. Importante lembrar que uma matriz renovável não é necessariamente sustentável. As Hidrelétricas, além das limitações em suprir plenamente a demanda energética brasileira, causam grande impacto ambiental e social em seu entorno.

Fontes de Energia Renovável: Energia Hidrelétrica

É a principal fonte de energia elétrica renovável no país, devido a sua extensa rede de rios e cursos d’água. No Brasil, a maioria das usinas estão construídas nos rios Paraná, São Francisco e Amazonas. Entretanto, a construção de Usinas Hidrelétricas podem ter impactos ambientais significativos como o desmatamento, perda de habitats de espécies animais e alteração do curso natural dos rios.

A Usina Hidrelétrica de Itaipu, maior produtora de energia hidrelétrica do mundo

A Energia é gerada através da queda d’água em Usinas Hidrelétricas que através de turbinas, giram e produzem eletricidade.

Energia de Biomassa

Gerada a partir do uso de resíduos orgânicos, como bagaço de cana-de-açúcar e restos de madeira sendo muito comum no Brasil, principalmente na região Centro-Sul. A Energia de Biomassa é o resultado da combustão de matérias-primas orgânicas.

Embora anunciada como a energia do futuro, a Biomassa (considerada recurso natural renovável) é, na verdade, uma das formas mais arcaicas de produção de energia conhecidas pelo homem. Dentro da Biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como: a madeira (carvão, lenha e seus resíduos), os resíduos agrícolas (bagaço de cana-de-açúcar), os resíduos municipais sólidos, dos animais, os da produção alimentar, entre outros.

exemplos de biomassa, cana de açúcar, madeira e matérias orgânicas

Recentemente, a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) revelou que as usinas têm capacidade de produzir o equivalente a uma Hidrelétrica de médio porte com uma oferta de Eletricidade de Biomassa por menos da metade do custo de muitas térmicas, acionadas emergencialmente. Essa contribuição pode ser fundamental em um momento de crise nos reservatórios das usinas hídricas.

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Energia Eólica

captação de energia eólica com diversos aerogeradores ou turbinas eólicas

Com grande potencial no Nordeste do país, a indústria Eólica já se consolidou no mercado brasileiro, incentivando a instalação de Aerogeradores (turbina eólica) a partir de 2003. O Ministério de Minas e Energia planeja investir R$ 2,7 trilhões para garantir a expansão da produção de energia renovável nos próximos 10 anos no país. Além disso, a entrada da iniciativa privada no setor, fez a geração de energia pelo vento dar um salto em relação a todo potencial energético brasileiro. Desde 2019, a Energia Eólica é a segunda fonte da matriz elétrica brasileira.

Energia Solar ou Fotovoltaica

captação de energia elétrica através de fonte fotovoltaica, instalada em telhado

A geração de Energia Fotovoltaica há muito tempo é vista como uma tecnologia de energia limpa e sustentável, baseada na fonte renovável de energia mais abundante e amplamente disponível no planeta: o Sol. Ele é a terceira mais importante fonte de energia renovável em termos de capacidade instalada a nível mundial. Os sistemas Fotovoltaicos instalados no Brasil representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina.

Atualmente, o país ultrapassa a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, considerando usinas de grande porte, pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. Isso reforça o papel estratégico da tecnologia no suprimento de eletricidade no país, segundo informa a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Crise Hidríca: exemplos de captação de energia de maneira limpa e sustentável.

Conclusão e Perspectivas Futuras

Nos últimos anos, o Brasil tem feito esforços para aumentar a participação de fontes renováveis na sua Matriz Energética, como a energia solar, eólica e de biomassa. Esta inclusão pode trazer diversos benefícios entre os quais: a redução da dependência de fontes não-renováveis como o petróleo e o gás natural; redução das emissões de gases de efeito estufa; aumento da geração distribuída de energia, geração de empregos e maior desenvolvimento de Tecnologias Limpas.

O conceito de Tecnologia Limpa está baseado na aplicação de determinadas técnicas com o objetivo de otimizar o uso da água, da energia e das matérias-primas, através da redução, da reciclagem ou mesmo, da eliminação de resíduos. Em parceria com a ABIMAC (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), buscamos fortalecer a indústria nacional, proporcionando o melhor custo benefício para atender o mercado de Bombas para Combustíveis.

A Lapek, empresa que atua na importação e distribuição de equipamentos industriais e comerciais para Lubrificação e Abastecimento, fornece a maior e mais completa linha de produtos com garantia de 2 anos e soluções integradas em projetos personalizados. Contamos com a Certificação ABNT ISO 9001:2015, fortalecendo assim, seu compromisso com a qualidade em todos os processos.

Nossos equipamentos são projetados e fabricados com Alta Tecnologia e entregam eficiência com o menor impacto ao meio ambiente. Utilizamos de forma consciente os recursos que compõem a matéria-prima de cada produto, além de prezarmos pelo baixo consumo de energia tanto na fabricação quanto no funcionamento do equipamento.

Com essas medidas, é possível enfrentar a Crise Hídrica e construir um futuro mais próspero e sustentável para as próximas gerações!

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